Como aqui já tínhamos referido num artigo anterior, um dos países para exportação do Magalhães poderá mesmo ser o Brasil. A Portugal Telecom está a preparar-se para satisfazer o desejo do Governo brasileiro, e do seu presidente Lula da Silva, de utilizar a tecnologia móvel para levar a banda larga às escolas e serviços públicos, sobretudo em regiões rurais que não têm uma infra-estrutura fixa constituída por cablagens. O CEO da PT – Zeinal Bava, aproveitará a visita que vai realizar ao Brasil no final deste mês, onde participará como orador principal no congresso anual das comunicações, para levar com ele o portátil Magalhães, que vai ensaiar em terras de Vera-Cruz graças a um projecto-piloto que a Vivo (operadora associada) vai implementar no Brasil.
A agência Lusa cita o presidente da Vivo – Roberto Lima – afirmando que o objectivo da operadora brasileira é contribuir para a massificação do acesso à banda larga móvel no Brasil, através da venda, a preços acessíveis, de computadores portáteis com ligação à Internet. A parceria constituída está a estudar a melhor maneira de implementar esta estratégia, sendo à partida, a distribuição do Magalhães uma hipótese bastante credível.
De acordo com o Jornal de Negócios, o projecto é semelhante ao que a PT já divulgou para a Namíbia, onde a operadora portuguesa tem também uma participação no operador local e quer replicar a experiência do e-escolas. Nesta experiência brasileira, o Magalhães poderá não manter o nome.
Magalhães poderá vir a ser Mobo no Brasil
A Vivo está já a trabalhar no Brasil com uma empresa local de portáteis de custos controlados – a Positivo, que “já tem o seu Magalhães”, Mobo de seu nome . É este projecto, que o presidente da Vivo afirma estar a tentar aproximar das características do Magalhães.
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