Neste período de Covid-19, o Governo parece estar apostado em levar a cabo um programa semelhante ao do Portátil Magalhães, mas desta feita evitando os erros cometidos anteriormente com o portátil patrocinado pelo então Governo de José Sócrates, e realizando o programa de forma mais ambiciosa.
Em entrevista à agência Lusa, o actual primeiro-ministro António Costa referiu que se irá iniciar o próximo ano lectivo assegurando o acesso universal à rede e aos equipamentos a todos os alunos dos ensinos básico e secundário.
Questionado pela agência se isso quer dizer que cada aluno voltará a ter um equipamento portátil, o líder executivo responde que “é muito mais do que isso”.
É muito mais do que ter um computador ou um tablet. É ter isso e possuir acesso garantido à rede em condições de igualdade em todo o território nacional e em todos os contextos familiares, assim como as ferramentas pedagógicas adequadas para se poder trabalhar plenamente em qualquer circunstância com essas ferramentas digitais”
António Costa, Primeiro-ministro de Portugal
Interrogado pela Lusa no sentido em que este pode ser um programa Magalhães 2, mas mais ambicioso, António Costa até diz que “Para sermos generosos com os nossos vizinhos espanhóis até podemos dizer que é um programa Juan Sebastián Elcano, porque completa a viagem iniciada”.
Portanto, será que isto realmente quererá dizer que cada aluno terá um dispositivo portátil, juntamente com acesso à Internet? Recorde-se que, na altura dos programas e-escolinha e e-escolas, juntamente com os portáteis, era dada, ou não, uma pen de uma operadora nacional com alguns GB de dados móveis para que os alunos pudessem aceder à Internet.
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