Embora outras partes tenham um papel decisivo na concepção do Magalhães, como é o caso da JP Sá Couto, não se pode descurar o papel e a participação da Intel neste projecto. Como já aqui apontamos, a Intel cede o design dos portáteis baseados no Classmate, e irá disponibilizar consultoria e apoio tecnológico ao Governo português na promoção, gestão e implementação do Projecto Magalhães. Gordon Graylish, vice-presidente da Intel para a Europa, Médio Oriente e África, revelou ao site português TeK que a empresa não terá nenhuma participação accionista no projecto nem investirá financeiramente na unidade fabril a contruír em Matosinhos, mas que cederá o seu know-how e expertise técnico ao projecto.
Gordon Graylish admite haver um grande potencial de expansão internacional em países de lingua portuguesa, mas também em países de fracos resursos económicos onde o investimento nestas ferramentas poderá fazer todo o sentido. Segundo informação disponibilizada à imprensa, está prevista também a criação de um centro de competências da Intel em Portugal para expandir a utilização de computadores portáteis, mas não foram disponibilizados mais dados sobre esta intenção.
Craig Barrett – O CEO da Intel
O CEO da Intel, Craig Barrett (presidente do Conselho de Administração), falou durante a apresentação do Magalhães bem-dizendo o Governo português pela iniciativa e lembranado que os portáteis são apenas uma ferramenta, sendo necessário dispor de conteúdos educativos e professores treinados para tirar partido do mesmo. Craig Barrett, que apelidava o Magalhães de Magellean, reconheceu como positivos os passos dados em Portugal com o Plano Tecnológico da Educação e o objectivo de ligar as escolas à Internet.
fonte: TEK
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