Durante a semana passada, foram várias as entregas de Magalhães em escolas por todo o país. José Sócrates chegou mesmo a apadrinhar uma entrega de Magalhães numa escola de Ponte de Lima. Acabada a cerimónia de entrega, os portáteis tiveram de ser devolvidos pelos alunos, o que segundo algumas fontes, gerou frustração nas crianças, a quem faltaram à verdade dizendo que os portáteis tinham de ser devolvidos por terem “problemas de bateria”.
Entretanto, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) garantiu já que o facto dos portáteis terem sido entregues e ficado na escola, deveu-se “única e exclusivamente à metodologia adoptada” pelos respectivos professores do Centro Escolar de Freixo, em Ponte de Lima.
Pelos vistos, nas palavras da directora da DREN, os professores dessa escola optaram por trabalhar mais intensivamente a socialização dos alunos com os computadores e, por isso, decidiram que nesta fase inicial aquela ferramenta ficaria na escola.
O Ministério da Educação (ME), também já reagiu em declarações à Lusa, sustentando que “a escola fez mal”, “só tem que entregar os computadores às crianças”.
Em Ponte de Lima foram também entregues Magalhães às crianças da Escola de Refóios, que já estão a ser levados para casa pelas crianças.
O facto de reter os portáteis e estudar e ensaiar uma introdução eficaz dos mesmos no contexto de sala de aula, só pode ser considerada positiva, uma vez que será das dinâmicas de sala de aula que resultarão os efeitos mais benéficos da iniciativa Magalhães, mas dada a extrema ansiedade com que as crianças os aguardam, torna-se difícil mantê-las mais tempo sem os poderem utilizar … isto dizemos nós. 😉
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