Venezuela vai mesmo importar o Magalhães

Venezuela vai mesmo importar o Magalhães

Magalhães” height=”202″ width=”193″ alt=”Venezuela vai mesmo equipar escolas com o Magalhães”/>A Venezuela vai mesmo adquirir milhares de computadores Magalhães, produzidos em Portugal, revelou ontem a imprensa local de Caracas, capital da Venezuela. Ainda segundo a imprensa venezuelana, a operação financiada pelo governo de Caracas resulta dos acordos alcançados por Hugo Chávez na sua visita a Portugal realizada em Julho passado.

Sob o título PC escolar será produzido em Portugal, o Últimas Notícias – o jornal venezuelano de maior tiragem – dedica quase toda a secção semanal Tecnologia em crioulo ao tema, frisando que “a indústria venezuelana não foi consultada”.

O trabalho, do jornalista Heberto Alvarado, começa por precisar que “depois de vários meses de provas e promessas vencidas” em relação ao lançamento de um computador escolar, o governo venezuelano tomou uma decisão e os mesmos vão estar no país, não pelo esforço da indústria venezuelana mas graças aos acordos que o Executivo alcançou com Portugal, no mês de Julho, durante o périplo europeu de Hugo Chávez.

Segundo o Últimas Notícias, “o número total de equipamentos (portáteis) é desconhecido, mas fontes próximas ao Executivo supõem que serão mais de 100 mil unidades”.

Imprensa Venezuelana noticia chegada do Magalhães

“Também não se sabe o valor [monetário] total da operação” que funciona como “parte dos acordos energéticos que o Governo nacional estabeleceu com Portugal”.

O mesmo jornal precisa que “esta semana representantes do projecto Magalhães e do Governo português estarão na Venezuela para se reunirem com as autoridades do Ministério de Educação e Fundabit e assinarem o acordo com a ministra Socorro Hernández. A negociação estará concluída nas próximas duas semanas”.

O Últimas Notícias interroga-se sobre “porquê Portugal” para fabricar os computadores e adianta que uma vez conhecida essa informação tentou, sem sucesso, contactar os funcionários dos ministérios envolvidos no acordo.

“O interesse era saber porque motivo se apostou num desenvolvimento feito por empresas estrangeiras, antes de continuar com um projecto que inicialmente seria responsabilidade da Venezuelana de Indústrias Tecnológicas (VIT), empresa em que o Governo tem uma participação”.

Citando Jorge Berrizbeitia, presidente do Centro Nacional de Inovação Tecnológica (Cenit), o jornal cita que aquele organismo realiza desde há mais de um ano testes do portátil de baixo custo da Intel e que a “aquisição faz-se para reduzir os tempos e assegurar a colocação dos computadores escolares o mais cedo possível”.

Nesta altura a VIT parece não ter capacidade operacional. Para não atrasar o projecto um ou dois anos mais, optamos pelo projecto Magalhães, que está em consonância com a nossa iniciativa, disse Berrisbeitia.

Segundo o Últimas Notícias, o Portátil Magalhães terá na Venezuela o sistema operativo Canaima (baseado em Linux), criado recentemente pelo Centro Venezuelano de Tecnologias de Informação, mas desconhece-se quais as aplicações educativas que vão ser incluídas.

fonte: Agência Lusa

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