Portátil Magalhães faz triplicar facturação

Portátil Magalhães faz triplicar facturação

A produção do Portátil Magalhães está a formar consideráveis expectativas na empresa que o fabrica – a JP Sá Couto de Matosinhos. Os administradores da empresa do Freixieiro, os irmãos Sá Couto, prevêem triplicar a facturação a par da construção de novas linhas de produção e ainda a contratação de cerca de cem novos trabalhadores, que numa perspectiva optimista podem mesmo chegar a ultrapassar esse valor, caso se confirmem muitas das possibilidades de exportação.

Jorge e João Paulo Sá Couto confirmaram o início das obras em instalações adjacentes às actuais, no Freixieiro, Perafita, para a construção de duas novas linhas de produção com capacidade para produzir 80 milhares de computadores Magalhães por mês com recurso a um turno de 90 trabalhadores. João Paulo Sá Couto ainda adiantou mais, referindo que a empresa que também é detentora da marca Tsunami, que já vai equipando muitos lares (e não só) portugueses, facturou 96,5 milhões de euros em 2007 e, excluindo o efeito Magalhães deverá chegar a um volume de negócios na ordem dos 130 milhões de euros em 2008.

Com a produção do Magalhães, o crescimento das vendas podem ser incrementado em mais 100 milhões de euros para Portugal e outros 100 ou 200 milhões para os mercados externos, triplicando desta forma a facturação.

O êxito das vendas, ditado pelos pedidos do Magalhães para o Estrangeiro, pode mesmo alterar positivamente estes objectivos, e caso as encomendas o justifiquem a linhas de produção podem funcionar em três turnos, elevando a capacidade de produção mensal para 240 mil portáteis.

Na calha, mantêm-se as negociações, para aquele que é considerado o primeiro portátil português, poder ser exportado para vários países europeus, nomeadamente a Bulgária e a Roménia, para os PALOPs (Países de Língua Oficial Portuguesa) Angola e Moçambique, e até para outros países africanos como Marrocos, e a Argélia.

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